Poema em homenagem a nossa língua


NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA

Paulo Gondim

18/11/2007



No velho mundo, surgiu

Toda cheia de beleza

Cruzou mares, se expandiu



Trouxe toda realeza

O novo mundo encantou

Nossa língua portuguesa



Chegou, por aqui, ficou

Um orgulho da nação

A todos unificou



Do litoral ao sertão

De sul ao norte e sudeste

É a língua da nação



Na caatinga e no agreste

Do Oiapoque ao Chuí

Fala-se a língua de mestre



Ela deixou por aqui

A palavra coração

E outras que já ouvi



Uma cheia de emoção

Que chamamos de saudade

Que nos trás desilusão



E nos quebra a vaidade

Se sofremos de paixão

Pedimos por caridade



Pedimos por compaixão

Só um pouquinho de afeto

Só um pouco de atenção



Essa língua é mesmo um teto

Que acolhe a todos nós

E todos nos faz mais perto



Língua de nossos avós

Da terra mãe lusitana

Do Além Tejo até a foz



Que duas pátrias irmana

Num só falar tão singelo

Que a todos nós engalana

Cliica ;D



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Bethânia presta homenagem à Língua Portuguesa

Bethânia presta homenagem à Língua Portuguesa no Teatro Fashion Mall do Rio, em Setembro

 



Vem de muito tempo a ligação de Maria Bethânia com as palavras. Desde o colégio em Santo Amaro, quando seu professor Nestor Oliveira a ensinou, assim como a seu irmão Caetano Veloso, a ouvir poesia. Esta paixão pelas palavras ela levou para os palcos, nos textos que sempre recitou em seus espectáculos – desde o famoso show de estréia no Teatro Opinião, em 1965.

E é esta relação com as palavras que Bethânia vai mostrar durante duas semanas no Teatro Fashion Mall (dias 03, 04 e 05 e 10, 11 e 12 de setembro, de sexta a domingo) com leitura de poemas e textos escolhidos por ela, com os quais tem intimidade e que foram importantes para sua vida. Neste projecto, contou com a colaboração de Hermano Vianna e Elias Andreatto. Mesclando leitura e música, com canções pouco usuais em seu reportório, será acompanhada pelo violonista Luiz Brasil e pelo percussionista Carlos Cesar.

O projecto começou em Minas, no ano passado, quando Bethânia foi convidada pela Universidade Fedral de Minas Gerais -UFMG para participar do ciclo de conferências Sentimentos do Mundo. Logo em seguida realizou outras leituras na Casa do Saber/RJ, PUC/RJ, no Itamaraty/Brasília (para o Encontro Mundial dos Países de Língua Portuguesa) e, mais recentemente, na Casa Fernando Pessoa, em Portugal, como gesto de retribuição pela Ordem do Desassossego que recebeu juntamente com a imortal Cleonice Berardinelli por ser, no Brasil, uma das maiores divulgadoras do legado de Fernando Pessoa.

Agora, pela primeira vez em teatro, Bethânia lerá poetas e escritores de todas as gerações: Guimarães Rosa, Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Ramos Rosa, Sophia de Mello Breyner Andersen, o moçambicano José Craveirinha, Padre António Vieira, Caetano Veloso, Fausto Fawcet, Ferreira Gullar, entre muitos outros, entremeados por trechos de conhecidas canções brasileiras e portuguesas como ABC do Sertão (Luiz Gonzaga), Romaria (Renato Teixeira), Último Pau de Arara (J. Guimarães/Venâncio/Corumbá), Estranha Forma De Vida (Amália Rodrigues), Marinheiro Só (domínio público/adaptação Caetano Veloso), Dança da Solidão (Paulinho da Viola) e Menino de Jaçanã (Luis Vieira/Arnaldo Passos).

Maria Bethânia reconhece que dizer poesia, hoje em dia, “neste mundo de corre-corre”, é “um desafio”, mas também, “uma ideia que comove e atrai”. E Fernando Pessoa, o poeta da sua vida, não fica de fora. “É a minha tradução mais fiel”, afirma, acrescentando: “Suporta minha respiração, minha cadência e o ritmo desassossegado do meu coração”. O poeta é lembrado com pungentes poemas, como o Poema do Menino Jesus, de Alberto Caieiro, popularizado pela intérprete a partir do show Rosa dos Ventos; e Ultimatum, de Álvaro de Campos, que soa impressionantemente actual desde sua leitura no show Dentro do Mar tem Rio.








Valores semânticos do adverbio

Conheça essa classe de palavras


Patrícia Cordeiro Sbrogio*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Advérbio é a palavra que modifica o verbo, exprimindo a circunstância da ação verbal (tempo, modo, intensidade, etc.). Alguns advérbios podem modificar um adjetivo ou outro advérbio. Exemplos: 


.





Algumas vezes, o advérbio é representado por duas ou mais palavras. Nesse caso, recebe o nome de locução adverbial. Veja alguns exemplos de locuções adverbiais: à direita, à esquerda, à frente, à vontade, em vão, por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de manhã, de súbito, de propósito, de repente, etc. 

Classificação dos advérbios

Os advérbios e as locuções adverbiais são classificados de acordo com o seu valor semântico, isto é, com a circunstância que expressam. Observe a classificação de alguns advérbios e locuções adverbiais: 
Classificação
Advérbios e locuções adverbiais
Tempo
agora, hoje, ontem, cedo, tarde, à tarde, à noite, já, no dia seguinte, amanhã, de manhã, jamais, nunca, sempre, antes, breve, de repente, de vez em quando, às vezes, imediatamente, etc.
Lugar
aqui, ali, aí, lá, cá, acolá, perto, longe, abaixo, acima, dentro, fora, além, adiante, distante, em cima, ao lado, à direita, à esquerda, em algum lugar, atrás, etc.
Modo
bem, mal, assim, pior, melhor, depressa, devagar, à toa, às pressas, à vontade, rapidamente, calmamente, infelizmente (e a maioria dos advérbios terminados em -mente), etc.
Negação
não, absolutamente, tampouco, nunca, de modo algum, de forma alguma, etc.
Afirmação
sim, realmente, deveras, certamente, sem dúvida, efetivamente, com certeza, de fato, etc.
Intensidade
muito, pouco, bastante, suficiente, demais, mais, menos, tão, etc.
Dúvida
talvez, possivelmente, provavelmente, quiçá, etc.
Interrogação
onde, quando, como, etc.

Grau do advérbio


Os advérbios são considerados palavras invariáveis, pois não sofrem flexão de gênero e de número. No entanto, alguns advérbios sofrem flexão de grau como os adjetivos. Observe: 

Grau comparativo:

·  de igualdade: na formação do comparativo de igualdade, utilizamos o tãoantes do advérbio e o como ou quanto depois.
Exemplo: Os alunos chegaram tão cedo quanto os professores. 


·  de superioridade: na formação do comparativo de superioridade, utilizamos omais antes do advérbio e o que ou do que depois.
Exemplo: Os alunos chegaram mais cedo do que os professores. 


·  de inferioridade: na formação do comparativo de inferioridade, utilizamos omenos antes do advérbio e o que ou do que depois. Exemplo: Os alunos chegaram menos cedo do que os professores. 

Grau superlativo: O grau superlativo dos advérbios pode ser analítico ou sintético.


·  Analítico: é formado com auxilio de um advérbio de intensidade.
Exemplo: Cheguei muito cedo à escola ontem. 


·  Sintético: é formado pelo acréscimo do sufixo ao advérbio.
Exemplo: Cheguei cedíssimo à escola ontem. 

Os advérbios bem e mal admitem as formas de comparativo de superioridade sintéticas, melhor e pior, respectivamente.
*Patrícia Cordeiro Sbrogio é formada em letras pela Universidade de São Paulo e é professora de língua portuguesa na rede particular de ensino do Estado de São Paulo.

Emprego dos pronomes oblíquos “o” e "a"


Pronomes oblíquos átonos.

Os Pronomes Oblíquos átonos são os seguintes:
Singular: me, te, se, o / a / lhe
Plural:     nos, vos, se, os / as / lhes.

Esses pronomes podem assumir três posições básicas em torno do verbo:

Próclise
Antes do verbo, veja o exemplo abaixo:
Isto não nos convém.
O uso da próclise é mais comum do que parece, você pode nunca ter notado, pois, não conhecia o termo, porém, veja mais alguns exemplos abaixo, tire suas dúvidas quanto ao uso dessa "mocinha"... e fique atento no vestibular e concursos.
Negação:
Não te ocupes disso agora.
Oração interrogativa:
Alguém me procurou ontem?
Oração exclamativa:
Quanto me custa esse amor!


Ênclise
Após o verbo, veja o exemplo abaixo:
Ofereceu-se boa comida.

Além desse exemplo, podemos citar alguns outros com as seguintes formas verbais:

Infinitivo impessoal:
A intenção era auxiliá-lo
Imperativo afirmativo:
Senhor, aproxime-se de nós
Gerúndio: (não precedido de preposição em)
Recusou responder, fazendo-se de surdo.


Mesóclise
No meio do verbo, veja o exemplo abaixo:
Contar-lhe-ei meus segredos.

Outra dica é que só se usa Mesóclise com o futuro do pretérito e com o futuro do presente, caso o verbo não venha precedido de partícula atrativa, veja:
Convence-lo-ia a aceitar.

Observe que se houver atração, então teremos próclise.
Não o convencerei a aceitar.

* DICA nota dez.
Fique de olho nos prefixos e a memorização dessas palavras e seu uso tornar-se-á muito mais fácil. Acompanhe comigo:
Próclise. (PRO-clise) - O prefixo "pro" indica uso anterior, ou seja,antes do verbo.
Mesóclise. (MESO-clise) - O prefixo "meso" indica o uso no meio ouentre o verbo.
Ênclise. (EN-clise) - Esse prefixo indica o uso posterior, ou seja, depoisdo verbo.

Morfossintaxe a seleção e a combinação das palavras

Morfossintaxe é a apreciação conjunta da classificação morfológica e da função sintática das palavras nas orações.
trata de; classe das palavras emprego de pronomes relação entre as palavras concordância verbal e nominal oração e período termos da oração classificação de orações vozes do verbo colocação de pronomes uso de craze eu sou lindo! isso é mormossíntaxe? na morfossíntaxe você precisa classificar morfologicamente e sintaticamente. "Morfo" é forma, ou seja, a forma das palavras. Dentro da morfologia estão verbos, adjetivos, artigos, pronomes, advérbios... "Sintaxe" mexe com o outro lado do português. São os sujeitos, predicados, adjuntos adnomiais, objetos direto e indireto,etc... morfossintaxe junta os dois. Então você terá que classificar uma palavra morfologicamente, e a mesma palavra, sintaticamente! Morfossintaxe é a apreciação conjunta da classificação morfológica e da função sintática das palavras nas orações. Ou seja, erros de morfossíntaxe são erros de Radical, Afixos, Desinências, Vogal Temática, Vogal de Ligação, Consoante de Ligação, Sujeito e Predicado. (Ex: "xicarazeta" - em vez de xicarazinha). Já erros de vocabulário são os erros que você comete na hora que vai escrever uma palavra. (Ex: O "homem" comeu "lazanha").

Um "erro de mancha gráfica", para mim, é quando você imprime um documento, no entanto, a impressão ultrapassa as bordas do papel (o que pode acabar manchando a impressora). Logo, na língua portuguesa, isso deve se associar às margens. Se você ultrapassar os limites da folha de papel, estará cometendo um erro de mancha gráfica.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Morfossint…

Reforma ortográfica


O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou no último dia 25, em Lisboa, que o acordo ortográfico da língua portuguesa deverá estar implantado no Brasil até 2011. No início da 7.ª Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Fernando Haddad apontou o acordo como uma peça-chave da cooperação com os países africanos.
"Estamos tendo conversas informais com grupos editoriais brasileiros, sobretudo os que trabalham com livros didáticos, prevendo um prazo de dois ou três anos (para a implementação do acordo)", disse o ministro.
Segundo ele, a idéia é levar a consulta pública dentro de 30 dias a minuta do decreto presidencial sobre o acordo. "Pretendemos publicar esse decreto presidencial talvez ainda em setembro ou outubro", afirmou.

O acordo consagra mudanças relativamente pequenas. Segundo os lingüistas que prepararam o acordo - Antônio Houaiss, pelo Brasil, e João Malaca Casteleiro, de Portugal -, 0,43% das palavras no Brasil e 1,42% em Portugal passarão por mudanças. 
O idioma português é o quinto mais falado do mundo, alcançando 200 milhões de pessoas. A comunidade lusófona é constituída por Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe (os cinco últimos na África) e por Macau, Timor Leste e Goa no Oriente, onde também esteve presente a colonização portuguesa.
A existência de duas ortografias oficiais da língua portuguesa, a lusitana e a brasileira, tem sido considerada como amplamente prejudicial à integração intercontinental do português e para sua importância no mundo. Tal situação remonta a 1911, ano em que foi adotada, em Portugal, a primeira grande reforma ortográfica, mas que não foi extensiva ao Brasil.
Conheça as principais alterações a implementar pela reforma ortográfica:        Clique aqui !

Ref: Marília Mendes

Adjunto adverbial


Adjunto Adverbial

É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.). O adjunto adverbial é o termo quemodifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio. Observe as frases abaixo:
Eles se respeitam muito.
Seu projeto é muito interessante.
O time jogou muito mal.
Nessas três orações, muito é adjunto adverbial de intensidade. No primeiro caso, intensifica a forma verbal respeitam, que é núcleo do predicado verbal. No segundo, intensifica o adjetivo interessante, que é o núcleo do predicativo do sujeito. Na terceira oração, muito intensifica oadvérbio mal, que é o núcleo do adjunto adverbial de modo.
Veja o exemplo abaixo:
Amanhã voltarei de bicicleta àquela velha praça.
Os termos em destaque estão indicando as seguintes circunstâncias:
amanhã indica tempo;
de bicicleta indica meio;
àquela velha praça indica lugar.
  Sabendo que a classificação do adjunto adverbial se relaciona com a circunstância por ele expressa, os termos acima podem ser classificados, respectivamente em: adjunto adverbial de tempo, adjunto adverbial de meio e adjunto adverbial de lugar.
O adjunto adverbial pode ser expresso por:
1) Advérbio: O balão caiu longe.
2) Locução Adverbial: O balão caiu no mar.
3) Oração: Se o balão pegar fogo, avisem-me.

Acento Diferencial


Acentos Diferenciais



As únicas palavras que recebem acento para serem diferenciadas de outras são as seguintes:

ás = carta de baralho, piloto de avião. O ás é a carta mais valiosa no pôquer.

às = contração da preposição a com o artigo ou pronome a. Obedeço às regras.

as = artigo, pronome oblíquo átono ou pronome demonstrativo. As garotas aprovadas são as que estão na sala ao lado. Chame-as.

côas, côa = 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo do verbo coar. Eu côo, tu côas, ele côa.

coas, coa = contração da preposição com com o artigo a ou as. Ele não se encontrou coas garotas.
pára
 = verbo parar na terceira pessoa do singular do Presente do Indicativo - Ele não pára de 

conversar
 - ou na segunda pessoa do singular do Imperativo Afirmativo - Pára com isso!
para
 = preposição. Estude, para seu próprio bem.
péla, pélas
 = bola de borracha, jogo da péla; verbo pelar (tirar a pele) na segunda e na terceira 
pessoas do singular do Presente do Indicativo. Eu pélo, tu pélas, ele péla.
pela, pelas
 = preposição per mais artigo ou pronome. Ele fugiu pela porta da diretoria.
pélo
 = verbo pelar. Eu pélo, tu pélas, ele péla.

pêlo, pêlos = cabelo, penugem. Arrancou-lhe os pêlos do braço.

Entre outros.